domingo, 12 de abril de 2009

SEXO.

Os seres humanos exibem disformismo sexual em muitas características, muitas não apresentam nenhuma ligação direta com a habilidade reprodutiva, porém a maioria destas característica têm um papel na atração sexual. Auxiliam ou prejudicam na mesma. A maioria das expressões do dimorfismo sexual, nos seres humanos, são encontradas na altura, no peso, e na estrutura do corpo, onde o homem geralmente apresenta portes maiores comparado a sua fêmea, a mulher. Sendo este um dos artificios mais trabalhados e mais valorizados pelos homens em sobreposição aos valores femininos. A mulher habilitar-se-á, sexualmente, sempre por sua fragilidade, visível ou não. Desejará sempre os desejos de ser dominada, entenda-se dominação não por comando mas por posição, contato, aconchego. A mulher, mesmo quando senhora de seus dominios, pretenderá o macho que preencha suas ausências da forma que melhor lhe convenha, optará sempre pela sua ausência, pelo preenchiemnto do seu vazio, o vazio que todos temos, o vazio tão íntimo, que impossibilita definição, ponto comum, mediatriz de um mesmo vazio. Esse vazio é o que buscamos no outro, não o saciamento do desejo, pois esse desjo nasce do vazio, desse vazio nosso, o mesmo vazio que as vezes é preenchido pelo ópio ou pelo baseado sagrado que nos pretende elevar ao nirvana, esse que poderia ser alcançado com o sexo.
A condição de homem é normalmente vinculada ao período da vida após a juventude, pelo menos fisicamente, durante a puberdade, onde esse menino vai definir seu modo de falar, de andar, com quem se familiarizar e como esses contatos serão realizados e mantidos, sob que condições. Um menino é uma criança humana masculina. Para muitos, a palavra homem implica em um determinado grau de maturidade e a responsabilidade que homens jovens em especial não se sentem pronto para tal; contudo, também podem se sentir demasiado velhos para serem chamados de menino, por esta razão, muitos evitam usar o homem ou o menino para descrever um homem jovem e preferem termos mais coloquiais tais como rapaz e gajo. Esses termos tem uma colocação lógica na definição e uso de sua sexualidade, pois é a partir destes termos que o homen se definirá, ou pelo menos definirá seu comportamento sexual, ou seja, quando se colocar em uma definição de submissão, enxergar-se-á como menino, mas quando definir-se como dominador, senhor do seu próprio destino, dono da situação, procriador da espécie humana, jamais se permitirá a definição menino, desejará ser tratado como homem. Assim está nosso corpotamento sexual sempre direcionado pela visão alheia, pois ainda nos inportaremos muito com os olhos alheios, desejaremos não só preencher nosso vazio, mas necessiatremos que esse preenchimento seja visto por terceiros, visto e abalizado por terceiros, sendo este fator propriamente masculino, esse mesmo homem que busca ser tão diferente, termina por diferir apenas do gênero feminino, tornando-se coeso como seu gênero, sendo aborígene do seu grupo. O homem sempre pretendeu ser melhor, enquanto a mulher apenas pretendeu ser, o homem quer sempre ter, e quanto aquela sempre desejou fazer parte.
São essas diferenças que fazem homem e mulher serem tão díspares, mas terem vazios tão iguais e necessitarem de preenchimentos tão similares. Diaga-me que estou errado e te perguntarei o que desejas, encontraremos o mesmo desejo, pois nunca precisarei que me explique seu vazio, apontarás e eu observarei meu próprio vazio.
Assim caminhamos com nossos vazios, acreditando-nos senhores de um prazer ou de uma chave que não conhecemos, que buscamos e não encontramos. Sexo é chave e fechadura, sexo é encaixe, sexo é tudo qu vem antes deste encaixe. Nunca abrirás uma porta se o fizer de olhos fechados, nunca obterás sucesso em teu intento se pensar que todas as fechaduras são iguais, deverás sempre tocar esta fechadura antes mesmo de enxergar o local da chave, permita-se à curiosidade, permita-se ao toque antes mesmo de sensiblizar-se pelo óbvio, pois em sexo não há óbvio.

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